Uma pesquisa feita por especialistas do Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana, nos EUA com mais de duas mil mulheres nos EUA indicou que as que usam vibradores ou outros acessórios para o prazer possuem melhor vida sexual e tomam mais cuidado com a saúde. A pesquisa defende que as mulheres que usam vibradores fazem mais exames ginecológicos periódicos e autoexames do que as outras.
De acordo com a pesquisa o que o vibrador traz para as mulheres é uma coisa que não tem preço, que é o autoconhecimento. Muitas mulheres têm vergonha de se tocar, de conhecer seu corpo. E a mulher que se masturba, com ou sem vibrador, se conhece melhor e sabe quando uma secreção está alterada ou se há algo diferente em seu corpo.
Muitas mulheres não encontram prazer no sexo porque não aprenderam a se masturbar na puberdade. Quando uma mulher não consegue nunca atingir o orgasmo, ela sofre um baque em sua autoestima. Se sente incapaz, pensa que é frígida. Muitas vezes o que falta é uma estimulação do clitóris mais intensa. Neste caso, o vibrador é um excelente instrumento facilitador do orgasmo. Com a vibração contínua dos brinquedinhos eróticos, as mulheres atingem o clímax mais rápido do que ao se masturbar com as mãos.
Para quebrar a rotina o vibrador pode ser também o melhor amigo do casal. O estudo do Instituto Kinsey mostrou que o uso do vibrador faz com que as mulheres tenham melhor lubrificação, mais excitação e desejo. Uma das hipóteses defendidas pelos pesquisadores é que as experiências sexuais prazerosas obtidas pelo uso do vibrador levem as mulheres a sentir mais vontade de fazer sexo com um parceiro.
Porem as mulheres não devem ser reféns dos brinquedinhos. Se a mulher só consegue ter orgasmo se masturbando com o vibrador ou outros aparelhos sozinha, e não sente prazer com um parceiro, pode ser um sinal de problema. “Com a masturbação a mulher aprende como desenvolver o orgasmo, e deve usar este conhecimento a seu favor, explicando para o parceiro como ele pode ajudá-la a ter prazer. A capacidade de sentir prazer é dela, e não do vibrador”.
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