Verdades e mentiras sobre o uso do Viagra

O Viagra, primeiro e principal medicamento oral para tratar a disfunção erétil (DE), completou recentemente 15 anos no Brasil. Embora seja vendido sob prescrição médica, sem retenção de receita, e indicado apenas para casos de disfunção erétil, comumente homens mais jovens, na casa dos 20 anos, e até mulheres com dúvidas se o medicamento melhora o desempenho sexual utilizam sem saber se vale a pena ou não. Acompanhe a matéria para saber o que é real sobre este medicamento.

Pacientes sem disfunção erétil que fazem uso da droga é o efeito é como tomar placebo, quando um fármaco não apresenta resultados clínicos na pessoa, mas terapêuticos. O que pode acontecer é uma  dependência psicológica por conta do efeito.

Viagra mitos e verdadesAumentar a dosagem também não significa ereção prolongada o que  pode ocorrer são efeitos colaterais: rubor facial, cefaleia (dores de cabeça), peso no estômago, aceleração na frequência cardíaca, mas este caso é mais raro. Se não tiver estímulo sexual não tem ereção. Não tem como ficar horas e horas, e o próprio incômodo que isso causa o faria perder a ereção.
100 mg é a dosagem máxima aconselhável. Em média 50 mg são suficientes para resolver a situação clínica quando há uma situação a ser resolvida  do paciente. Você não deve tomar mais do que isso em 24h. Alguns pacientes com grau mais avançado de DE podem necessitar de 100 mg logo de cara. A dose tem que ser segundo a necessidade do paciente, e mesmo os que precisam devido ao grau de prejuízo não podem repetir a dose. Na bula está especificado que é no máximo 100 mg durante 24h.”

"MEIA DOSE PARA FAZER GRAÇA"
Um usuário  de 26 anos relatou que teve acesso ao Viagra por meio de uma amostra grátis. "Faz uns três anos, um conhecido trabalhava na Pfizer e me deu uma. Resolvi usar", conta. Ele, no entanto, cortou a pílula no meio. "Foi meia dose para fazer graça. O efeito que senti, primeiro foi normal, depois [o pênis] não chegava a amolecer completamente, voltava um pouco mais rápido só. A diferença não foi nada gritante."

"NÃO DEU O EFEITO QUE EU ESPERAVA TER"

Foi a curiosidade que também levou Eduardo a tomar a pílula azul. Embora não se recorde se comprou o medicamento na farmácia ou se obteve por meio de uma amostra grátis, o administrador de 38 anos lembra muito bem como foi a experiência. "Isso foi há uns seis ou sete anos. Cara, fiquei tão eufórico por saber que ia transar à noite e tal, bebi demais. A primeira transa foi muito boa, mais demora, mas depois não deu o efeito que eu esperava ter. Não foi duradouro.

QUEM NÃO DEVE TOMAR O VIAGRA?

Em geral, há poucos casos de contraindicação, mas eles existem. A única contraindicação absoluta é para os pacientes que fazem uso de nitratos. Nitrato é uma família de medicamentos que as pessoas usam para aliviar a dor no peito, são colocados embaixo da língua. Quando ingerido, esse medicamento, em conjunto com o Viagra, pode causar um quadro de queda de pressão arterial muito severa, levar ao desmaio. É um problema da combinação das drogas.

Pessoas que têm retinite pigmentosa, doença que provoca a degeneração da retina, em fase aguda precisam consultar um oftalmologista antes de fazer uso da droga, e aqueles que possuem uma condição cardíaca muito severa devem evitar relações sexuais, em primeiro lugar. “É um exercício físico. Se a pessoa tem coração bom para subir dois lances de escada, tudo bem, mas se for grave, é contraindicado.”

Tomar o Viagra e bebidas alcoólicas ao mesmo tempo atrapalha os efeitos do medicamento: “Não existe nenhum problema de diminuição na eficácia do produto. A pessoa que abusou do álcool vai sofrer os efeitos do abuso do álcool”.

O VIAGRA E AS MULHERES
Algumas mulheres que tinham dificuldades de orgasmo, excitação e lubrificação, e que não podiam usar testosterona (hormônio masculino). Tivemos uma boa resposta, mas as pesquisas têm dificuldades em determinar o efeito do Viagra na mulher por conta do placebo. 

Algumas mulheres podem se beneficiar da pílula azul no sentido de “melhorar a lubrificação, diminuir o tempo de excitação e favorecer o orgasmo, mas não houve interferência na libido”, ou seja, não mexeu no desejo sexual delas.

A Pfizer até tinha medicamentos em desenvolvimento, mas em decorrência da dificuldade de analisar os benefícios, foram  descontinuados. 

Pacientes que não têm grau nenhum de disfunção erétil não vão se beneficiar do uso do medicamento. 


                                                   Quem não se lembra deste comercial
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