Novos fósseis humanos podem mudar genealógia humana


A descoberta de novos fósseis humanos esta trazendo ao mundo Científico novas especulações sobre a origem e a ligação com o ser humano moderno, estes com quase 2 milhoes de anos de idade, isso levou os pesquisadores a concluir que o Homo erectus, considerado nosso ancestral direto, conviveu com outras espécies de hominídeos, e todos seriam aparentados entre si.



Uma equipe liderada por Meave Leakey, nora do cientista britânico Louis Leakey, descobriu ossos faciais de uma criatura e maxilares de dois outros espécimes no Quênia.

Mas outros especialistas não estão convencidos, e afirmam que as provas disso ainda são muito limitadas, continuando uma controvérsia sobre as origens humanas que dura cerca de 40 anos.

Mas a coisa se complica ainda mais. A equipe de Leakey afirma que outros fósseis antigos – além dos citados no novo estudo – não se encaixam nem com o erectus nem com o 1470. Eles teriam cabeças menores, e isso não seria porque são fêmeas, como seria de se supor. Por causa disso, a equipe diz que na verdade seria três espécies diferentes de hominídeos vivendo no Quênia entre 1,8 e 2 milhões de anos atrás. Seriam o Homo erectus, a espécie do 1470 e uma terceira. Segundo Meave, as duas novas espécies foram extintas há mais de um milhão de anos, sem deixar descendentes. “A evolução humana não é mais uma linha reta, como antes se acreditava”, disse Spoor.


As três espécies teriam vivido ao mesmo tempo e no mesmo lugar, mas provavelmente não interagiam muito, afirmou o cientista. Ainda assim, o leste africano teria sido “um lugar bem cheio”.

O que tornou tudo mais confuso foi o fato do grupo não querer nomear as supostas novas espécies, nem identificá-las com espécies de hominídeos já propostas, mas ainda não completamente estabelecidas.

As possibilidades seriam Homo rudolfensis – a qual o 1470 e seus semelhantes parecem pertencer – e o Homo habilis, onde os outros não-erectus se encaixam, disse a coautora Susan Anton, da New York University.


                           
As três espécies teriam vivido ao mesmo tempo e no mesmo lugar, mas provavelmente não interagiam muito, afirmou o cientista. Ainda assim, o leste africano teria sido “um lugar bem cheio”.

O que tornou tudo mais confuso foi o fato do grupo não querer nomear as supostas novas espécies, nem identificá-las com espécies de hominídeos já propostas, mas ainda não completamente estabelecidas.

As possibilidades seriam Homo rudolfensis – a qual o 1470 e seus semelhantes parecem pertencer – e o Homo habilis, onde os outros não-erectus se encaixam, disse a coautora Susan Anton, da New York University.

Fonte: Nature
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